_Zamenhof, Montessori, Pedagogia e Paz
_Maria Montessori (1870 - 1952) e Ludwig Zamenhof (1888-1940) são reverenciadas figuras históricas pela maneira como aplicaram sua criatividade, em seus respectivos campos, da educação e da lingüística aplicada, para ajudar o desenvolvimento do potencial das pessoas para a criação de um mundo melhor e mais pacífico.
Estes dois visionários práticos experimentaram a falta de paz, tanto nos guetos de Varsóvia quanto na Itália de Mussolini. Então, sabiam o quanto isso importava.
Ambos médicos do século 19, fizeram bom uso de uma educação refinada: Montessori foi a primeira mulher graduada em medicina em Roma, antes de desenvolver seu interesse pela educação, e Zamenhof foi um oftalmologista com maestria em onze línguas.
Nem afastaram-se dos menos afortunados, nem perderam de vista os graves problemas que afligiam a sociedade e sua responsabilidade em usar suas capacidades incomuns para fazer a diferença.
Ambos encontraram novas soluções para velhos problemas e se recusaram a se intimidar com a "sabedoria comum" de seus dias:
Montessori não aceitou que as crianças pobres ou "simples" não deveriam ter instrução alguma, ou que essas crianças eram inerentemente impertinentes ou preguiçosas, ou que seus professores deveriam dominá-las pela força ou suborno.
Zamenhof não aceitou que a guerra étnica fosse uma parte inevitável e aceitável da vida em uma sociedade multicultural. Ele não aceitou que crianças nascidas em certos grupos linguísticos devessem ficar permanentemente em desvantagem como cidadãos do mundo; obrigadas (mas não necessariamente habilitadas) a aprender as línguas dos grupos mais poderosos, que nunca devolveriam a cortesia.
Ambos, Montessori e Zamenhof estavam certos. Suas soluções foram testadas, implementadas e consideradas valiosas ao longo do século, desde suas formulações.
Tornou-se amplamente aceito que as crianças podem e de fato aprendem grandes coisas desde a primeira infância, que elas farão bom uso de recursos adequadamente dimensionados para uma vida independente, e que elas precisam de liberdade para se movimentar, investigar e construir entendimentos em seu próprio tempo. Estes eram apenas alguns dos desafios de Montessori para o pensamento comum de seu tempo.
Quanto a Zamenhof, milhões de pessoas usam o Esperanto, a língua que ele iniciou. Investindo apenas cerca de 100 horas para aprender a língua obtém-se uma ponte entre os falantes das seis mil diferentes línguas do mundo, em qualquer combinação. Esperanto é uma escolha justa e prática, que oferece todas as ferramentas que uma língua deve oferecer, sendo tão simples quanto possível.
Doutora Montessori concebeu suas ideias através da observação cuidadosa da criança trabalhando. Ela aconselhou seus seguidores a fazerem o mesmo, a fim de que a pedagogia se ajustasse ao aluno e não o inverso, como acontecia comumente.
Da mesma forma, Doutor Zamenhof observou o que os alunos desejavam para uma língua comum e criou: padrões para aprendizagem fácil, raízes reconhecíveis e neutralidade para respeitar a dignidade de todos.
Esperanto e Montessori juntos, oferecem ainda mais o mundo do que cada um isoladamente.
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Estes dois visionários práticos experimentaram a falta de paz, tanto nos guetos de Varsóvia quanto na Itália de Mussolini. Então, sabiam o quanto isso importava.
Ambos médicos do século 19, fizeram bom uso de uma educação refinada: Montessori foi a primeira mulher graduada em medicina em Roma, antes de desenvolver seu interesse pela educação, e Zamenhof foi um oftalmologista com maestria em onze línguas.
Nem afastaram-se dos menos afortunados, nem perderam de vista os graves problemas que afligiam a sociedade e sua responsabilidade em usar suas capacidades incomuns para fazer a diferença.
Ambos encontraram novas soluções para velhos problemas e se recusaram a se intimidar com a "sabedoria comum" de seus dias:
Montessori não aceitou que as crianças pobres ou "simples" não deveriam ter instrução alguma, ou que essas crianças eram inerentemente impertinentes ou preguiçosas, ou que seus professores deveriam dominá-las pela força ou suborno.
Zamenhof não aceitou que a guerra étnica fosse uma parte inevitável e aceitável da vida em uma sociedade multicultural. Ele não aceitou que crianças nascidas em certos grupos linguísticos devessem ficar permanentemente em desvantagem como cidadãos do mundo; obrigadas (mas não necessariamente habilitadas) a aprender as línguas dos grupos mais poderosos, que nunca devolveriam a cortesia.
Ambos, Montessori e Zamenhof estavam certos. Suas soluções foram testadas, implementadas e consideradas valiosas ao longo do século, desde suas formulações.
Tornou-se amplamente aceito que as crianças podem e de fato aprendem grandes coisas desde a primeira infância, que elas farão bom uso de recursos adequadamente dimensionados para uma vida independente, e que elas precisam de liberdade para se movimentar, investigar e construir entendimentos em seu próprio tempo. Estes eram apenas alguns dos desafios de Montessori para o pensamento comum de seu tempo.
Quanto a Zamenhof, milhões de pessoas usam o Esperanto, a língua que ele iniciou. Investindo apenas cerca de 100 horas para aprender a língua obtém-se uma ponte entre os falantes das seis mil diferentes línguas do mundo, em qualquer combinação. Esperanto é uma escolha justa e prática, que oferece todas as ferramentas que uma língua deve oferecer, sendo tão simples quanto possível.
Doutora Montessori concebeu suas ideias através da observação cuidadosa da criança trabalhando. Ela aconselhou seus seguidores a fazerem o mesmo, a fim de que a pedagogia se ajustasse ao aluno e não o inverso, como acontecia comumente.
Da mesma forma, Doutor Zamenhof observou o que os alunos desejavam para uma língua comum e criou: padrões para aprendizagem fácil, raízes reconhecíveis e neutralidade para respeitar a dignidade de todos.
Esperanto e Montessori juntos, oferecem ainda mais o mundo do que cada um isoladamente.
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